Daniel Santos reage a cartazes “mentirosos”

«Uma completa mentira» e «uma utilização abusiva da minha imagem». Foi assim que o candidato à presidência da Câmara Municipal pelo Movimento Independente Figueira 100% reagiu, este fim-de-semana, aos cartazes recentemente afixados na cidade por uma juventude partidária.

Nos outdoors, assinados pela Juventude Socialista, a imagem de Daniel Santos aparece "colada" à do presidente da Câmara nos dois últimos mandatos, Duarte Silva, e é referido que ambos serão responsáveis pelo estado de marasmo a que o concelho chegou.

«Nos últimos quatro anos não exerci qualquer função autárquica» e, no mandato anterior, «fui eleito presidente da Assembleia Municipal que, como sabem, não tem qualquer função executiva», disse Daniel Santos, frisando que, como responsável máximo da AM «nem sempre votei em consonância com a Câmara Municipal da Figueira Foz». «Ao contrário do que acontece com o outro candidato do cartaz (Duarte Silva), não pode existir qualquer colagem entre a minha pessoa e a gestão da Câmara nos últimos oito anos», sublinhou.

O candidato salientou que os cartazes «não nos causam qualquer receio, até porque os cidadãos já nos conhecem», mas «ultrapassam o limite da decência», o que levou o Movimento a apresentar no Tribunal Judicial da Figueira da Foz uma providência cautelar solicitando a sua retirada imediata.

Daniel Santos disse «lamentar» que esta «intriga de baixo nível» tenha partido de «uma juventude partidária» que deveria dar indicações de responsabilidade e de qualidade aos eleitores. «Com estas atitudes, esta juventude partidária afirma claramente que deles não podemos esperar grandes coisas», frisou, ao lamentar que alguns dos responsáveis pelos cartazes «continuem a ser indicados para vereadores ou mesmo para deputados». «Tenho dúvidas se poderemos confiar nos elementos de juventudes partidárias que têm este tipo de atitudes», comentou.

Por outro lado, Daniel Santos criticou a postura de outros responsáveis do Partido Socialista, nomeadamente o candidato à Câmara Municipal, que se afirmou, enquanto magistrado, como «um garante da justiça e da legalidade», e é agora «co-responsável» de «uma completa mentira». «Ainda aguardámos alguns dias, esperando que o bom senso imperasse e que alguém, com mais responsabilidades dentro da mesma estrutura partidária, chamasse a atenção destes jovens», mas como isso não aconteceu «fomos obrigados a tomar as medidas judiciais adequadas».

O candidato independente sublinhou ainda que o Movimento 100% «foi eleito pelos partidos do bloco central como o alvo favorito» o que só indica que esta candidatura «vai pôr em causa os resultados tradicionais das eleições».

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