Daniel Santos responde a críticas

Num fim-de-semana a 100%, de contacto com a população, mobilização dos figueirenses e diversas actividades promovidas pelo movimento independente Figueira 100%, o candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz, Daniel Santos, reforçou o empenho, a motivação e a determinação que unem os apoiantes da sua candidatura. "Somos independentes. Não somos de esquerda nem de direita", afirmou, acrescentando que "esta é uma candidatura transversal que tem como único objectivo recolher as boas vontades dos figueirenses para lutar pela Figueira da Foz e que, ao contrário de outras, está disponível para se abrir em relação aos outros partidos para com eles trabalhar em favor do nosso concelho".

"As coisas não estão bem e os figueirenses sabem-no. Foi o comportamento daqueles que nos deviam defender e a quem nós confiámos o nosso voto há 4 anos atrás, que nos levou, aos figueirenses, a tomar as rédeas dos destinos do nosso concelho", criticou Daniel Santos. O candidato reforçou ainda que "em lugar de se esforçarem para trabalhar em prol da Figueira da Foz e da nossa qualidade de vida, andaram a degladiar-se entre eles, de costas voltadas, criando problemas à gestão da Autarquia". E "ser político não é isso. Ser político é estar ao serviço dos outros e não foi a isso que assistimos. Daí a necessidade da criação deste movimento e a razão para a nossa mensagem ser uma semente no espírito de cada figueirense", concluiu.

Apesar de querer fazer uma política diferente da que os partidos costumam utilizar, tentando fazer desta uma campanha construtiva e esclarecedora, Daniel Santos viu-se forçado a responder às críticas que lhe foram dirigidas pelo candidato do PSD, na passada sexta-feira. "Há coisas que não podemos deixar de dizer. Foram ultrapassados os limites e nós não podemos dar a outra face. Temos de responder e repor a verdade", explicou.

"Fomos apelidados como a lista dos "ditos independentes", numa tentativa de minimizar o valor deste movimento, talvez por já terem percebido que o nosso valor é grande e que a sombra que lhes estamos a fazer é muita", replicou. Confrontado com a afirmação de que os elementos da lista Figueira 100% não teriam qualidade para integrar as listas do partido social democrata, Daniel Santos contrapôs que se a noção de qualidade para o Eng.º Duarte Silva é a de ter sangue azul, subscrever "asneiras urbanísticas que prejudicam altamente a Figueira da Foz", aumentar "monstruosamente" o passivo da Câmara, ser incapaz de rever o PDM e o Plano de Urbanização - "planos estratégicos para o desenvolvimento concelhio colocados na gaveta durante estes dois mandatos" -, não conseguir ter uma equipa unida e íntegra, ser constituído arguido e não resolver o problema das freguesias, das instituições e da comunidade, "então eu tenho muito orgulho em não ter essa qualidade".

"Também nos chamaram de oportunistas e tinham, de facto, razão. Mas no sentido em que conseguimos escolher o momento oportuno para nos juntarmos para lutar contra este estado de coisas e criarmos uma alternativa válida para a Figueira da Foz", acrescentou. "Mas não posso ser descrito como oportunista quando não tenho, nem nenhum membro da minha equipa tem, terrenos que possam ser servidos por alterações ao PDM e ao PU, ao contrário do senhor que nos acusa", apontou Daniel Santos.

Relativamente à acusação de que o movimento não quer servir os interesses da Figueira, mas "servir-se", Daniel Santos convidou os figueirenses a recordarem-se das colectividades ou das instituições da Figueira da Foz que o actual presidente da Câmara serviu. "Nós, eu e os cidadãos que integram este movimento independente, sempre estivemos e continuamos ligados à Figueira da Foz, às suas colectividades, às suas instituições e às nossas gentes. O trabalho que fizemos em prol da comunidade está à vista de todos", concluiu.

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